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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

ESCOLA "LIVRE" FRIEDRICH NIETZSCHE





GERSON NEI LEMOS SCHULZ

FILÓSOFO

PROFESSOR DA REDE PÚBLICA
FEDERAL DO BRASIL

Texto publicado originalmente em:

COLEÇÃO GUIAS DE FILOSOFIA:
NIETZSCHE. ESCALA: 
SÃO PAULO, 2011, p. 22-30. V. III.


Como seria uma escola baseada
no modelo didático-pedagógico da
filosofia de Friedrich Nietzsche?


A Escola



Imagine uma escola que não fosse nem privada e nem pertencesse ao Estado. Uma escola que não reproduzisse o conhecimento preocupada com o mercado de trabalho ou com as coisas práticas do mundo. Uma escola que se preocupasse em formar um modelo de homem, qual? Fazer desabrochar nas pessoas aquilo que elas são, trazer a tona suas propensões naturais (seus dons). Imagine uma escola em que se ensinasse grego e latim, se ensinasse a cultura aos moldes da Grécia pré-socrática. Um lugar em que se fomentasse nas crianças e adolescentes um espírito de criação do indivíduo no sentido de buscar aquilo que cada um tem dentro de si enquanto ser humano tendo, para isso, acesso às bases originais da cultura Ocidental para, a partir delas, perguntar-se: "Como cheguei a ser o que sou?" "Por que estou neste mundo?" "Qual papel me cabe na sociedade em que vivo?" "Qual minha responsabilidade frente ao meu país?"

Uma escola em que não se valorize o individualismo meramente consumista de hoje em dia do ser igual ao ter (como diz Fromm em Ter ou Ser?), mas onde os jovens fossem levados a se perceber enquanto seres que são responsáveis pela construção do mundo a sua volta a partir da análise e da percepção das contradições da cultura (Bildung) na qual estão imersos desde que nasceram. Em que as frases motivadoras às crianças de jovens fossem: "Não há nenhum Deus para salvar você". "Deixar os outros pensarem por você é covardia". "O único responsável por você é você mesmo". "Inevitavelmente você morrerá, mas e aí... o que fará com a vida enquanto a tem?" Assim, provavelmente, seria a escola fundada por Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900).


O Professor


Janz (1987, p. 199) nos diz que por meio dos relatos de alguns ex-alunos Nietzsche costumava dar aulas ouvindo atentamente cada um de seus alunos. Ele também relata que Nietzsche não era um professor que impunha suas idéias aos alunos, mas procurava fazer nascer neles o interesse pelo assunto tratado, desenvolver o respeito pelas grandes figuras do passado, pelos grandes problemas da existência humana e pela seriedade no pensar.


Neukamp (2008, p. 48 et seq.) descreve o professor Nietzsche, citando relatos de Ludwig W. Kelterborn onde afirma que os alunos, de forma geral, "achavam o jovem professor amável e educado em todas as ocasiões, alguém que quando lançava uma pergunta aos alunos fazia questão que estes respondessem de acordo com aquilo que pensavam e jamais com informações memorizadas em livros". Quer dizer, por aí se tem uma pista do que Nietzsche pensava que deveria ser o papel do professor, valorizar a autonomia dos alunos, que não deve ser confundida com liberdade, pois o mesmo Neukamp (Idid, p. 50) alerta que ele exigia disciplina, e no programa que propôs às autoridades prussianas no século XIX estavam entre as leituras obrigatórias 1) A obra de Homero; 2) Três obras dos poetas trágicos; 3) Fragmentos escolhidos de Platão; 4) Tucídides; 5) Heródoto e Xenofonte; 6) Discurso de Lísias ou Demóstenes. Isso sugere o currículo das aulas de Filosofia, ao menos proposto por Nietzsche.


Cada Estudante deve Eleger seu Modelo de Homem


Nietzsche exigia do filósofo coerência entre vida e obras, e para ele os jovens deveriam escolher um mestre para servir de inspiração pessoal na vida dentre os vultos da história. Nessa época um exemplo de gênio – para Nietzsche – era Arthur Schopenhauer (1788-1860). De acordo com Danelon (2003), Nietzsche via em Schopenhauer o modelo de homem e de gênio porque foi o único a renegar o Ocidente com seu pessimismo em O Mundo como Vontade e Representação de 1819, servindo de exemplo para toda a humanidade que deveria elevar-se acima da cultura Ocidental (para Nietzsche contaminada pelo utilitarismo capitalista que transformava tudo em dinheiro – como queria o Positivismo de Comte, 1798/1857).


Schopenhauer
Por isso Nietzsche se encanta com Schopenhauer quando toma em mãos sua obra que despertou nele uma profunda admiração pelas idéias contrárias aos modismos culturais da época que Nietzsche chamava de "cultura filistéia". A cultura filistéia, citada por Marton (1983), foi descrita por Nietzsche numa carta a Carl von Gesdorff na noite de 11 de abril de 1869, onde, em síntese, ele diz que está indo trabalhar na "instituição universitária", descrita por ele como um ambiente pesado, cheio de obrigações e onde é vendido o conhecimento, o que o transformará – conclui entristecido – num 'filisteu da cultura', isto é, num homem especializado. Para Scarlet Marton os filisteus da cultura são:

[...] aqueles que, estritos cumpridores das leis e dedicados executores dos deveres, execravam a liberdade gozada pelos estudantes. O 'filisteu' era uma personagem de bom senso, inculta em questões de arte e crédula na ordem natural das coisas. Usava o mesmo raciocínio para abordar as riquezas mundanas e as riquezas culturais [...] Os filisteus da cultura além de não serem cultos, têm a ilusão de sê-lo. Incapazes de criar, limitam-se a imitar ou consumir. Fizeram da cultura algo venal, puseram-na à venda, submeteram-na às leis que regem as relações comerciais 'quem e quantos consomem' é a questão fundamental a ser respondida. (MARTON, 1983, p.32)

É por isso que no livro Ecce Homo Nietzsche declara que a sua tarefa enquanto filósofo é educar e derrubar ídolos: "Eu não construo novos ídolos, os velhos que aprendam o que significa ter pés de barro. Derrubar ídolos (minha palavra para 'ideais') – isto sim é meu ofício." (NIETZSCHE, 1995, § 2). Era isso também que ele desejava de seus alunos.


A Transvaloração da Cultura por meio da Educação


As idéias apresentadas em Sobre o Futuro de Nossos Estabelecimentos de Ensino (Sobre el Porvenir de Nuestras Escolas, 2000; que se trata de uma palestra onde Nietzsche narra uma longa conversa com um amigo, um filósofo e um acompanhante de 1872) é a metade do caminho para se compreender o Nietzsche filósofo e professor. Ali ele aprofunda o que entende por cultura e educação e o que entende por pensamento crítico.

Sua primeira idéia é que a o homem novo (Übermensch) é aquele que é capaz de violar de qualquer forma as crenças que se tornaram a tradição. A respeito da violação das crenças, diz Nietzsche:

– Essa 'malignidade' é reencontrada em todo professor do novo, em todo pregador de novas coisas, a mesma ‘malignidade’ que desacredita o conquistador, ainda que se manifeste mais sutilmente e não mobilize imediatamente o músculo – o que faz, por outro lado, que desacredite com menos força! O novo, de qualquer forma, é o mal, pois é o que quer conquistar, derrubar os limites, destruir as antigas crenças; só o velho é o bem! Os homens de bem de todos os tempos são aqueles que plantam profundamente velhas idéias a fim de fazê-las frutificar, esses são os cultivadores do espírito. Mas todo terreno acaba por se esgotar, é preciso que o arado do mal o revolva. (NIETZSCHE, 1976, p. 41)

Quem é o professor do novo? Para ele é o filósofo, mas não no sentido absoluto. Nietzsche quis dizer que todos os profissionais deveriam pensar como filósofos até se tornarem um, pois, de acordo com a teoria do gênio de Nietzsche, este não é predestinado a nascer filósofo. Portanto, a transformação da cultura deve começar por quem lida com ela, por professores e alunos. O estudante deve sempre buscar além daquilo que o professor expõe em sala de aula. Somente assim ele poderá percorrer o caminho para se superar a si e ao próprio professor, escapando da mediocridade. No sentido nietzschiano, as atividades corriqueiras realizadas sem reflexão, a cultura do senso-comum, a linguagem jornalística que apenas narra o fato sem crítica própria, a "fofoca".

Nietzsche supõe possível criar um novo projeto de homem realizando uma crítica à modernidade cartesiana que separou natureza e homem em res cogitans e res extensa privilegiando o mecanicismo. Para Nietzsche foi essa idéia de separação mecânica operada no homem (privilegiando as idéias inatas, portanto o intelecto) que fez os indivíduos renegarem outras faculdades humanas como sentimentos e instintos.

Resgatar as faculdades instintivas e sentimentais sem negar a razão é o projeto de Nietzsche. Por isso ele propõe a transvaloração dos valores da lógica platônica/aristotélica, da moral cristã (moral das massas que se deixam guiar louca e cegamente por um líder, o messias, na esperança de ganhar o mundo do além) e o rompimento epistemológico com a ciência de sua época (que para ele era a 'gaia ciência'). Logo, ele afirma que o Universo e os fatos – como queria o Positivismo – não têm sentido e, por isso mesmo, estão condicionados ao seu tempo e aos olhos de quem os lê, e não à eternidade, não sendo verdades absolutas.

Nietzsche também propõe transvalorar a organização sócio-cultural e política de seu tempo, assim é possível afirmar que ele não concordava com o modo de produção industrial capitalista como afirma no aforismo 21 de A Gaia Ciência (1976). Nietzsche também não é a favor da democracia quando a considera uma decadência no sentido de que ela adula o Estado (Prussiano) que pensava em si e não na cultura. Também não era a favor do autoritarismo, visto que detestava as políticas de massa porque, para ele, elas diluem o indivíduo. Também não se fez simpático ao socialismo nem ao anarquismo, como se observa nos aforismos 34 e 473 das obras: Crepúsculo dos Ídolos (1999) e Humano, demasiado humano (2005), respectivamente.

Por fim, não se pode afirmar que ele fosse um liberal quando ressalta que

[...] a mais forte espécie de homem que houve até agora, as comunidades aristocráticas ao modo de Roma e Veneza, entendiam liberdade exatamente no sentido que eu entendo a palavra liberdade: como algo que se tem e não se tem, que se quer, e que se conquista [...]'.(NIETZSCHE, 1974, p. 349).

Assim se constata que Nietzsche apoiava um governo de aristocratas (o governo dos melhores), mas um governo formado por homens "geniais" (que se destacassem por sua inteligência) e não porque pertencessem à classe mais abastada. A dificuldade aí é saber quais seriam os critérios para se saber quem são os mais aptos!

Em relação à educação ele afirma:

[...] procede geralmente desta maneira: tentar determinar no indivíduo, com o engodo de inúmeras vantagens, maneira de pensar e agir que, tornada finalmente hábito, instinto, paixão, dominará nele e sobre ele, contra seus interesses supremos, mas em benefício de todos. Quantas vezes não observei que se o trabalho devotado, o zelo cego atribuem a riqueza, as honras fazem, por outro lado, com que os órgãos percam a sensibilidade que lhe permitiria fruir essa riqueza [...] Quantas vezes não constatei que esse remédio radical contra o aborrecimento e as paixões amolece os sentidos e torna o espírito rebelde a toda nova excitação (a mais laboriosa das épocas, a nossa, não sabe o que fazer de seu trabalho e de seu dinheiro, a não ser cada vez mais trabalho e mais dinheiro; [...] Adiante, deveremos ter 'netos'... A educação logra sucesso, qualquer virtude individual se torna utilidade pública e desvantagem privada tendo em vista o fim supremo do indivíduo; consegue apenas um enfraquecimento do espírito e dos sentidos [...],'Deves procurar teu proveito pessoal mesmo à custa dos demais', apregoam portanto com o mesmo fôlego, o 'tu deves' e o 'tu não deves'. (NIETZSCHE, 1976, p. 55-56)



A partir dessa citação, pode-se ter uma idéia do que Nietzsche pensa que deveria ser a educação. O oposto do que ele descreve. Isto é, uma forma de pensamento crítico (uma reflexão) sobre a cultura dada, ou seja, construída antes do indivíduo nascer e transmitida a ele pelas instituições civis ou religiosas. Inclui-se ai os maiores valores estabelecidos: "deus" e o "bem" que, para Nietzsche, foram construções humanas e não divinas. Logo, o modelo de educação apregoado pelo filósofo é humanista e deve permitir que o indivíduo libere seus instintos, suas habilidades, talentos (SCHULZ, 2007, p. 19).

Os fatos não devem ser ensinados ao aprendiz da forma como o Positivismo ensinava (tecnicista/mecânica/repetitiva), mas deve, isto sim, apresentar como e onde o indivíduo poderá utilizar aquele conhecimento adquirido em sua vida pública e privada.

Portanto, a educação, em última instância, deve ser estética, permitindo ao homem desenvolver a criatividade sobre o fato. Só assim poderá se revelar algum gênio e, então, para Nietzsche, o homem escapará do niilismo, do sem sentido e da mediocridade causados pela vida maquinal, automática que o modo de vida proposto pela Modernidade trouxe. Esta é sua idéia filosófica do dizer "não" para a cultura Ocidental.

[...] Em que medida, também entre nós, capacitar-se para ganhar dinheiro não se converteu em sinônimo de adquirir cultura? Em que medida o ensino profissionalizante e a especialização dos cursos superiores não se fazem em detrimento da formação humanística? Em que medida a massificação e o utilitarismo não se impõem à custa do aprimoramento individual? A estas questões nenhum educador pode furtar-se. Nietzsche combate, com veemência, a difusão inescrupulosa dos ditos bens culturais e os interesses imediatos que ela visa satisfazer. Longe, porém, de defender a cultura formal, que se limita a acumular dados e informações, opõe a erudição à vida, mas não nos deixemos enganar. Isso não revela traço algum de antiacademicismo, e sim a existência de um projeto: fazer dos estabelecimentos de ensino o lugar apropriado para a reflexão, o espírito crítico e a atividade criadora. É preciso, pois, devolver aos estabelecimentos de ensino a vocação que lhes é própria: 'fazer do homem um homem'. (DIAS, Sd., Prefácio)


Nietzsche assinala o equívoco em se pensar que cultura é trabalho árduo, apenas. Para ele a cultura é o aprendizado não utilitarista de tudo o que o ser humano realizou na história sem desvincular-se da vida real. A cultura não é uma erudição, mas um cabedal de conhecimentos vivos que deve ser ensinada de forma tal que os indivíduos possam criar coisas novas sobre as que aprendem. Nietzsche considera a produção da cultura industrializada moda meramente intelectualista, uma farsa. Assim, é tomando esse pressuposto que se pode explorar a possibilidade de construir hoje uma pedagogia crítica do dizer "não" aos modismos, aos intelectualismos, aos capitalistas da cultura e até mesmo às ideologias do Estado que defendem a idéia de que a educação é um serviço, portanto, uma mercadoria.

A partir daí pode-se pensar a idéia de que o verdadeiro estudante, tal qual o verdadeiro mestre, também pode ser autêntico dentro de sua escola sendo um crítico da própria cultura e auxiliando a podá-la de seus desvios utilitaristas patrocinados pelas classes econômicas dirigentes (aristocracia burguesa) que têm interesse em manter essa lógica de utilidade sobre tudo o que é produzido para transformá-la em mercadoria e gerar lucro.

Para Nietzsche o niilismo ante a vida levou boa parcela da humanidade a crer que a história acabou e nada mais pode ser mudado. A idéia de massificação ganha espaço e surge o conceito do padrão (todos devem ser iguais). Mas com isso aparece um "mal-estar" dentro do núcleo da civilização porque as coisas perdem o sentido (niilismo). Não há mais o que inventar, o que fazer. A vida fica autômata (SCHULZ, 2003, p. 137).


E como Nietzsche entende a cultura de seu tempo?

As águas da religião refluem e deixam para trás pântanos ou poças; as nações se separam outra vez com a maior das hostilidades e querem esquartejar-se. As ciências, praticadas sem nenhuma medida e no mais cego laissez faire, estilhaçam-se e dissolvem toda crença firme; as classes cultas e os Estados civilizados são varridos por uma economia monetária grandiosamente desdenhosa. Nunca o mundo foi mais mundo, nunca foi mais pobre em amor e bondade. As classes eruditas não são mais faróis ou asilos, em meio a toda essa intranqüilidade da mundanização; elas mesmas se tornam dia a dia mais intranqüilas, desprovidas de pensamento e de amor. Tudo está a serviço da barbárie que vem vindo, inclusive arte e a ciência de agora. O homem culto degenerou no pior inimigo da cultura, pois quer negar com mentiras a doença geral e é um empecilho para os médicos. (NIETZSCHE, 1974, trechos dos aforismos 4 e 6. p. 81-4)

É por isso que, para ele, a educação deve criticar permanentemente a cultura para que ela não se desvie de seu real papel, formar (Paidéia) o homem novo.


Conclusão


Por fim, diante da crise que Nietzsche percebe que existe na cultura ele concebe a idéia de que o filósofo não deve apenas ser professor, dever ser o "médico da civilização" (em "O livro do Filósofo, Sd). Para Nietzsche é o filósofo que tem o papel preponderante de alertar as demais categorias profissionais (eruditos, médicos, cientistas) para os perigos da extirpação do conhecimento e sua fragmentação em especializações. Para o filósofo alemão não é especializando o homem aos "pedaços" (fragmentos) que ele saberá o todo, como se o todo fosse desprovido de sua própria totalidade, mas unindo o homem com seus vínculos fortes (instinto e paixão) que ele poderá tornar-se filósofo e ter o verdadeiro amor à sabedoria. Transformando conhecimento em sabedoria, só assim se poderá criar uma "nova cultura" que seja a realização plena do indivíduo enquanto Homem.

Referências

DANELON, Márcio. Nietzsche Educador: Uma Leitura de "Schopenhauer como Educador". Unimep. http://www.marabrum.hpg.ig.com.br/artigo15.html, acessado em 15/05/2011.

DIAS, Rosa Maria. Nietzsche Educador. São Paulo: Editora Scipione, S.d.

FROMM, ERICH. Ter ou Ser? São Paulo: Editora LTC, 1987.

JANZ, Kurt Paul. Friedrich Nietzsche: Los diez años de Basileia. (1869-1879). Madrid: Alianca Editorial, 1987.

MARTON, Scarlet. Nietzsche. São Paulo: Brasiliense, 1983.

NEUKAMP, Elenilton. Nietzsche o professor. São Leopoldo: Editora Oikos, 2008.

NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. São Paulo: Hemus, 1976.

______. Humano, demasiado humano. São Paulo: Cia de Bolso, 2005.

_____. Sobre el Porvenir de Nuestras Escolas. Barcelona: Tusquets, 2000.

______. Crepúsculo dos Ídolos. 4. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
(Os pensadores)

______. Considerações Extemporâneas. In: Nietzsche. v. XXXII. 1. ed. São Paulo: Abril, 1974. (Os pensadores)

______. Ecce Homo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

______. O último filósofo. In: O livro do Filósofo. Porto: Rés, Sd.

SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. São Paulo: Unesp, 2007.

SCHULZ, Gerson N. L. Nietzsche e a educação: uma perspectiva de transvaloração para a pós-modernidade. Pelotas: 2003. Dissertação de Mestrado (Educação)

______. Educação: ser, saber, fazer. Porto Alegre: Editora Alcance, 2007.