GERSON NEI LEMOS SCHULZ
FILÓSOFO
PROFESSOR DA REDE PÚBLICA
FEDERAL DO BRASIL
Texto publicado originalmente em:
COLEÇÃO GUIAS DE FILOSOFIA:
NIETZSCHE. ESCALA:
SÃO PAULO, 2011, p. 22-30. V. III.
Como seria uma escola baseada
no modelo didático-pedagógico da
filosofia de Friedrich Nietzsche?
A Escola
Imagine uma
escola que não fosse nem privada e nem pertencesse ao Estado. Uma escola que
não reproduzisse o conhecimento preocupada com o mercado de trabalho ou com as
coisas práticas do mundo. Uma escola que se preocupasse em formar um modelo de
homem, qual? Fazer desabrochar nas pessoas aquilo que elas são, trazer a tona
suas propensões naturais (seus dons). Imagine uma escola em que se ensinasse
grego e latim, se ensinasse a cultura aos moldes da Grécia pré-socrática. Um
lugar em que se fomentasse nas crianças e adolescentes um espírito de criação
do indivíduo no sentido de buscar aquilo que cada um tem dentro de si enquanto
ser humano tendo, para isso, acesso às bases originais da cultura Ocidental para,
a partir delas, perguntar-se: "Como cheguei a ser o que sou?"
"Por que estou neste mundo?" "Qual papel me cabe na sociedade em
que vivo?" "Qual minha responsabilidade frente ao meu país?"
Uma escola em
que não se valorize o individualismo meramente consumista de hoje em dia do ser
igual ao ter (como diz Fromm em Ter ou Ser?), mas onde os jovens fossem levados
a se perceber enquanto seres que são responsáveis pela construção do mundo a
sua volta a partir da análise e da percepção das contradições da cultura (Bildung) na qual estão imersos desde que
nasceram. Em que as frases motivadoras às crianças de jovens fossem: "Não
há nenhum Deus para salvar você". "Deixar os outros pensarem por você
é covardia". "O único responsável por você é você mesmo".
"Inevitavelmente você morrerá, mas e aí... o que fará com a vida enquanto
a tem?" Assim, provavelmente, seria a escola fundada por Friedrich Wilhelm
Nietzsche (1844-1900).
O Professor
Janz (1987, p.
199) nos diz que por meio dos relatos de alguns ex-alunos Nietzsche costumava
dar aulas ouvindo atentamente cada um de seus alunos. Ele também relata que Nietzsche
não era um professor que impunha suas idéias aos alunos, mas procurava fazer
nascer neles o interesse pelo assunto tratado, desenvolver o respeito pelas
grandes figuras do passado, pelos grandes problemas da existência humana e pela
seriedade no pensar.
Neukamp (2008,
p. 48 et seq.) descreve o professor Nietzsche, citando relatos de Ludwig W.
Kelterborn onde afirma que os alunos, de forma geral, "achavam o jovem
professor amável e educado em todas as ocasiões, alguém que quando lançava uma
pergunta aos alunos fazia questão que estes respondessem de acordo com aquilo
que pensavam e jamais com informações memorizadas em livros". Quer dizer,
por aí se tem uma pista do que Nietzsche pensava que deveria ser o papel do
professor, valorizar a autonomia dos alunos, que não deve ser confundida com
liberdade, pois o mesmo Neukamp (Idid, p. 50) alerta que ele exigia disciplina,
e no programa que propôs às autoridades prussianas no século XIX estavam entre as
leituras obrigatórias 1) A obra de Homero; 2) Três obras dos poetas trágicos;
3) Fragmentos escolhidos de Platão; 4) Tucídides; 5) Heródoto e Xenofonte; 6)
Discurso de Lísias ou Demóstenes. Isso sugere o currículo das aulas de
Filosofia, ao menos proposto por Nietzsche.
Cada Estudante deve Eleger seu Modelo de Homem
Nietzsche
exigia do filósofo coerência entre vida e obras, e para ele os jovens deveriam
escolher um mestre para servir de inspiração pessoal na vida dentre os vultos
da história. Nessa época um exemplo de gênio – para Nietzsche – era Arthur
Schopenhauer (1788-1860). De acordo com Danelon
(2003), Nietzsche via em Schopenhauer o modelo de homem e de gênio porque
foi o único a renegar o Ocidente com seu pessimismo em O Mundo como
Vontade e Representação de 1819,
servindo de exemplo para toda a humanidade que deveria elevar-se acima da
cultura Ocidental (para Nietzsche contaminada pelo utilitarismo capitalista que
transformava tudo em dinheiro – como queria o Positivismo de Comte, 1798/1857).
Schopenhauer |
Por isso
Nietzsche se encanta com Schopenhauer quando toma em mãos sua obra que despertou
nele uma profunda admiração pelas idéias contrárias aos modismos culturais da
época que Nietzsche chamava de "cultura filistéia". A cultura
filistéia, citada por Marton (1983), foi descrita por Nietzsche numa carta a
Carl von Gesdorff na noite de 11 de abril de 1869, onde, em síntese, ele diz
que está indo trabalhar na "instituição universitária", descrita por
ele como um ambiente pesado, cheio de obrigações e onde é vendido o
conhecimento, o que o transformará – conclui entristecido – num 'filisteu da
cultura', isto é, num homem especializado. Para Scarlet Marton os filisteus da
cultura são:
[...] aqueles que, estritos cumpridores das leis e dedicados
executores dos deveres, execravam a liberdade gozada pelos estudantes. O
'filisteu' era uma personagem de bom senso, inculta em questões de arte e
crédula na ordem natural das coisas. Usava o mesmo raciocínio para abordar as
riquezas mundanas e as riquezas culturais [...] Os filisteus da cultura além de
não serem cultos, têm a ilusão de sê-lo. Incapazes de criar, limitam-se a
imitar ou consumir. Fizeram da cultura algo venal, puseram-na à venda,
submeteram-na às leis que regem as relações comerciais 'quem e quantos
consomem' é a questão fundamental a ser respondida. (MARTON, 1983, p.32)
É por isso
que no livro Ecce Homo Nietzsche declara que a sua tarefa enquanto
filósofo é educar e derrubar ídolos: "Eu não construo novos ídolos, os
velhos que aprendam o que significa ter pés de barro. Derrubar ídolos (minha
palavra para 'ideais') – isto sim é meu ofício." (NIETZSCHE, 1995, § 2). Era
isso também que ele desejava de seus alunos.
A Transvaloração da Cultura por meio da Educação
As idéias
apresentadas em Sobre o Futuro de Nossos Estabelecimentos de Ensino (Sobre el Porvenir de Nuestras
Escolas, 2000; que se trata de uma palestra onde Nietzsche narra uma
longa conversa com um amigo, um filósofo e um acompanhante de 1872) é a metade
do caminho para se compreender o Nietzsche filósofo e professor. Ali ele
aprofunda o que entende por cultura e educação e o que entende por pensamento
crítico.
Sua primeira
idéia é que a o homem novo (Übermensch)
é aquele que é capaz de violar de qualquer forma as crenças que se tornaram a
tradição. A respeito da violação das crenças, diz Nietzsche:
– Essa 'malignidade' é reencontrada em todo professor do
novo, em todo pregador de novas coisas, a mesma ‘malignidade’ que desacredita o
conquistador, ainda que se manifeste mais sutilmente e não mobilize
imediatamente o músculo – o que faz, por outro lado, que desacredite com menos
força! O novo, de qualquer forma, é o mal, pois é o que quer conquistar,
derrubar os limites, destruir as antigas crenças; só o velho é o bem! Os homens
de bem de todos os tempos são aqueles que plantam profundamente velhas idéias a
fim de fazê-las frutificar, esses são os cultivadores do espírito. Mas todo
terreno acaba por se esgotar, é preciso que o arado do mal o revolva.
(NIETZSCHE, 1976, p. 41)
Quem é o
professor do novo? Para ele é o filósofo, mas não no sentido absoluto.
Nietzsche quis dizer que todos os profissionais deveriam pensar como filósofos
até se tornarem um, pois, de acordo com a teoria do gênio de Nietzsche, este
não é predestinado a nascer filósofo. Portanto, a transformação da cultura deve
começar por quem lida com ela, por professores e alunos. O estudante deve
sempre buscar além daquilo que o professor expõe em sala de aula. Somente assim
ele poderá percorrer o caminho para se superar a si e ao próprio professor,
escapando da mediocridade. No sentido nietzschiano, as atividades corriqueiras
realizadas sem reflexão, a cultura do senso-comum, a linguagem jornalística que
apenas narra o fato sem crítica própria, a "fofoca".
Nietzsche
supõe possível criar um novo projeto de homem realizando uma crítica à
modernidade cartesiana que separou natureza e homem em res cogitans e res
extensa privilegiando o mecanicismo. Para
Nietzsche foi essa idéia de separação mecânica operada no homem
(privilegiando as idéias inatas, portanto o intelecto) que fez os indivíduos
renegarem outras faculdades humanas como sentimentos e instintos.
Resgatar as
faculdades instintivas e sentimentais sem negar a razão é o projeto de
Nietzsche. Por isso ele propõe a transvaloração dos valores da lógica platônica/aristotélica,
da moral cristã (moral das massas que se deixam guiar louca e cegamente por um
líder, o messias, na esperança de ganhar o mundo do além) e o rompimento
epistemológico com a ciência de sua época (que para ele era a 'gaia ciência'). Logo,
ele afirma que o Universo e os fatos – como queria o Positivismo – não têm
sentido e, por isso mesmo, estão condicionados ao seu tempo e aos olhos de quem
os lê, e não à eternidade, não sendo verdades absolutas.
Nietzsche
também propõe transvalorar a organização sócio-cultural e política de seu
tempo, assim é possível afirmar que ele não concordava com o modo de produção
industrial capitalista como afirma no aforismo 21 de A Gaia Ciência (1976). Nietzsche também não é a
favor da democracia quando a considera uma decadência no sentido de que ela
adula o Estado (Prussiano) que pensava em si e não na cultura. Também não era a
favor do autoritarismo, visto que detestava as políticas de massa porque, para
ele, elas diluem o indivíduo. Também não se fez simpático ao socialismo nem
ao anarquismo, como se observa nos aforismos 34 e 473 das obras: Crepúsculo
dos Ídolos (1999) e Humano,
demasiado humano (2005),
respectivamente.
Por fim, não
se pode afirmar que ele fosse um liberal quando ressalta que
[...] a mais forte espécie de homem que houve
até agora, as comunidades aristocráticas ao modo de Roma e Veneza, entendiam
liberdade exatamente no sentido que eu entendo a palavra liberdade: como algo
que se tem e não se tem, que se quer, e que se conquista [...]'.(NIETZSCHE,
1974, p. 349).
Assim se
constata que Nietzsche apoiava um governo de aristocratas (o governo dos
melhores), mas um governo formado por homens "geniais" (que se
destacassem por sua inteligência) e não porque pertencessem à classe mais
abastada. A dificuldade aí é saber quais seriam os critérios para se saber quem
são os mais aptos!
Em relação à
educação ele afirma:
[...] procede geralmente desta maneira: tentar determinar no
indivíduo, com o engodo de inúmeras vantagens, maneira de pensar e agir que,
tornada finalmente hábito, instinto, paixão, dominará nele e sobre ele, contra
seus interesses supremos, mas em benefício de todos. Quantas vezes não observei
que se o trabalho devotado, o zelo cego atribuem a riqueza, as honras fazem,
por outro lado, com que os órgãos percam a sensibilidade que lhe permitiria
fruir essa riqueza [...] Quantas vezes não constatei que esse remédio radical
contra o aborrecimento e as paixões amolece os sentidos e torna o espírito
rebelde a toda nova excitação (a mais laboriosa das épocas, a nossa, não sabe o
que fazer de seu trabalho e de seu dinheiro, a não ser cada vez mais trabalho e
mais dinheiro; [...] Adiante, deveremos ter 'netos'... A educação logra
sucesso, qualquer virtude individual se torna utilidade pública e desvantagem
privada tendo em vista o fim supremo do indivíduo; consegue apenas um
enfraquecimento do espírito e dos sentidos [...],'Deves procurar teu proveito pessoal
mesmo à custa dos demais', apregoam portanto com o mesmo fôlego, o 'tu deves' e
o 'tu não deves'. (NIETZSCHE, 1976, p. 55-56)
A partir
dessa citação, pode-se ter uma idéia do que Nietzsche pensa que deveria ser a
educação. O oposto do que ele descreve. Isto é, uma forma de pensamento crítico
(uma reflexão) sobre a cultura dada, ou seja, construída antes do indivíduo
nascer e transmitida a ele pelas instituições civis ou religiosas. Inclui-se ai
os maiores valores estabelecidos: "deus" e o "bem" que, para
Nietzsche, foram construções humanas e não divinas. Logo, o modelo de educação
apregoado pelo filósofo é humanista e deve permitir que o indivíduo libere seus
instintos, suas habilidades, talentos (SCHULZ, 2007, p. 19).
Os fatos não
devem ser ensinados ao aprendiz da forma como o Positivismo ensinava
(tecnicista/mecânica/repetitiva), mas deve, isto sim, apresentar como e onde o
indivíduo poderá utilizar aquele conhecimento adquirido em sua vida pública e
privada.
Portanto, a
educação, em última instância, deve ser estética, permitindo ao homem
desenvolver a criatividade sobre o fato. Só assim poderá se revelar algum gênio
e, então, para Nietzsche, o homem escapará do niilismo, do sem sentido e da
mediocridade causados pela vida maquinal, automática que o modo de vida
proposto pela Modernidade trouxe. Esta é sua idéia filosófica do dizer
"não" para a cultura Ocidental.
[...] Em que medida, também entre nós, capacitar-se para
ganhar dinheiro não se converteu em sinônimo de adquirir cultura? Em que medida
o ensino profissionalizante e a especialização dos cursos superiores não se
fazem em detrimento da formação humanística? Em que medida a massificação e o
utilitarismo não se impõem à custa do aprimoramento individual? A estas
questões nenhum educador pode furtar-se. Nietzsche combate, com veemência, a
difusão inescrupulosa dos ditos bens culturais e os interesses imediatos que
ela visa satisfazer. Longe, porém, de defender a cultura formal, que se limita
a acumular dados e informações, opõe a erudição à vida, mas não nos deixemos
enganar. Isso não revela traço algum de antiacademicismo, e sim a existência de
um projeto: fazer dos estabelecimentos de ensino o lugar apropriado para a
reflexão, o espírito crítico e a atividade criadora. É preciso, pois, devolver
aos estabelecimentos de ensino a vocação que lhes é própria: 'fazer do homem um
homem'. (DIAS, Sd., Prefácio)
Nietzsche
assinala o equívoco em se pensar que cultura é trabalho árduo, apenas. Para ele
a cultura é o aprendizado não utilitarista de tudo o que o ser humano realizou
na história sem desvincular-se da vida real. A cultura não é uma erudição, mas
um cabedal de conhecimentos vivos que deve ser ensinada de forma tal que os
indivíduos possam criar coisas novas sobre as que aprendem. Nietzsche considera
a produção da cultura industrializada moda meramente intelectualista,
uma farsa. Assim, é tomando esse pressuposto que se pode explorar a
possibilidade de construir hoje uma pedagogia crítica do dizer "não"
aos modismos, aos intelectualismos, aos capitalistas da cultura e até mesmo às
ideologias do Estado que defendem a idéia de que a educação é um serviço,
portanto, uma mercadoria.
A partir daí
pode-se pensar a idéia de que o verdadeiro estudante, tal qual o verdadeiro
mestre, também pode ser autêntico dentro de sua escola sendo um crítico da
própria cultura e auxiliando a podá-la de seus desvios utilitaristas
patrocinados pelas classes econômicas dirigentes (aristocracia burguesa) que
têm interesse em manter essa lógica de utilidade sobre tudo o que é produzido
para transformá-la em mercadoria e gerar lucro.
Para
Nietzsche o niilismo ante a vida levou boa parcela da humanidade a crer que a
história acabou e nada mais pode ser mudado. A idéia de massificação ganha
espaço e surge o conceito do padrão (todos devem ser iguais). Mas com isso
aparece um "mal-estar" dentro do núcleo da civilização porque as
coisas perdem o sentido (niilismo). Não há mais o que inventar, o que fazer. A
vida fica autômata (SCHULZ, 2003, p. 137).
E como Nietzsche entende a cultura de seu tempo?
As águas da religião refluem e deixam para trás pântanos ou
poças; as nações se separam outra vez com a maior das hostilidades e querem
esquartejar-se. As ciências, praticadas sem nenhuma medida e no mais cego
laissez faire, estilhaçam-se e dissolvem toda crença firme; as classes cultas e
os Estados civilizados são varridos por uma economia monetária grandiosamente
desdenhosa. Nunca o mundo foi mais mundo, nunca foi mais pobre em amor e
bondade. As classes eruditas não são mais faróis ou asilos, em meio a toda essa
intranqüilidade da mundanização; elas mesmas se tornam dia a dia mais
intranqüilas, desprovidas de pensamento e de amor. Tudo está a serviço da
barbárie que vem vindo, inclusive arte e a ciência de agora. O homem culto
degenerou no pior inimigo da cultura, pois quer negar com mentiras a doença
geral e é um empecilho para os médicos. (NIETZSCHE, 1974, trechos dos aforismos
4 e 6. p. 81-4)
É por isso
que, para ele, a educação deve criticar permanentemente a cultura para que ela
não se desvie de seu real papel, formar (Paidéia) o homem novo.
Conclusão
Por fim, diante
da crise que Nietzsche percebe que existe na cultura ele concebe a idéia de que
o filósofo não deve apenas ser professor, dever ser o "médico da
civilização" (em "O livro do Filósofo, Sd). Para Nietzsche é o filósofo
que tem o papel preponderante de alertar as demais categorias profissionais
(eruditos, médicos, cientistas) para os perigos da extirpação do conhecimento e
sua fragmentação em
especializações. Para o filósofo alemão não é especializando
o homem aos "pedaços" (fragmentos) que ele saberá o todo, como se o
todo fosse desprovido de sua própria totalidade, mas unindo o homem com seus
vínculos fortes (instinto e paixão) que ele poderá tornar-se filósofo e ter o
verdadeiro amor à sabedoria. Transformando conhecimento em sabedoria, só assim
se poderá criar uma "nova cultura" que seja a realização plena do
indivíduo enquanto Homem.
Referências
DANELON, Márcio. Nietzsche
Educador: Uma Leitura de
"Schopenhauer como Educador". Unimep. http://www.marabrum.hpg.ig.com.br/artigo15.html,
acessado em 15/05/2011.
DIAS, Rosa Maria. Nietzsche Educador. São Paulo: Editora Scipione, S.d.
FROMM, ERICH. Ter ou Ser? São
Paulo: Editora LTC, 1987.
JANZ, Kurt Paul. Friedrich Nietzsche: Los
diez años de Basileia. (1869-1879). Madrid: Alianca Editorial, 1987.
MARTON, Scarlet. Nietzsche. São
Paulo: Brasiliense, 1983.
NEUKAMP, Elenilton. Nietzsche o
professor. São Leopoldo: Editora Oikos, 2008.
NIETZSCHE, Friedrich. A
Gaia Ciência. São Paulo: Hemus, 1976.
______. Humano, demasiado humano. São Paulo: Cia de Bolso, 2005.
_____. Sobre el Porvenir de Nuestras Escolas.
Barcelona: Tusquets, 2000.
______. Crepúsculo dos Ídolos.
4. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.
(Os pensadores)
______. Considerações Extemporâneas.
In: Nietzsche. v. XXXII. 1. ed. São Paulo: Abril,
1974. (Os pensadores)
______. Ecce Homo.
São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
______. O último filósofo. In: O
livro do Filósofo. Porto: Rés, Sd.
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação.
São Paulo: Unesp, 2007.
SCHULZ, Gerson N. L. Nietzsche
e a educação: uma
perspectiva de transvaloração para a pós-modernidade. Pelotas: 2003.
Dissertação de Mestrado (Educação)
______. Educação: ser, saber, fazer. Porto Alegre: Editora Alcance, 2007.
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